domingo, 29 de janeiro de 2012

ARTICULADORES SOCIOAMBIENTAIS PRÁTICOS

O ecologismo apocalíptico contra o desenvolvimentismo predatório
consciência ambiental, melhores práticas, sustentável, tipos ecológicos Este artigo foi escrito por Radamés em 12/14/2010 Até bem pouco tempo o ecologista era um espécimen marginalizado pela sociedade, dominado por sentimentos de culpa e dado a profetizar o fim dos tempos. Ninguém levava a sério os ecologistas exceto outros ecologistas. O ecologista se sentia impotente para transformar o mundo na direção de uma civilização sustentável, pois não era ouvido, não encontrava fórum para se manifestar e tinha poucas alternativas viáveis a propor. Em função disso, o ecologista era um depressivo que carregava sozinho a culpa pelos males ambientais de sua espécie. Para esse ecologista dos primeiros tempos a humanidade caminhava para um apocalipse ambiental com direito às piores catástrofes que a mãe natureza enfurecida poderia criar. Bucólicos, idealistas, sonhadores, ingênuos, esses adjetivos eram usados pelos desenvolvimentistas para rotular os ecológicos da primeira geração. Os desenvolvimentistas, por outro lado, eram ampla maioria; nutriam uma confiança cega nos benefícios da sociedade de consumo; não concebiam a possibilidade de os recursos naturais se esgotarem um dia e acreditavam no lema bíblico crescei e multiplicai. Todo essa fé no progresso ilimitado era alimentada pela arrancada tecnológica, pelo crescimento populacional explosivo e pela estabilidade econômica e social do pós guerra. Para o desenvolvimentista o problema dos engarrafamentos seria resolvido com mais viadutos e trincheiras; o lixo poderia ser exportado para locais longínquos e fumaça indicava progresso. Desenvolvimentistas não gostavam de sair da zona de conforto e sentiam alergias diante das profecias amarga dos ecologistas depressivos. O ecologista apocalíptico e o desenvolvimentista predatório são inimigos irreconciliáveis. Felizmente, ambos estão com os dias contados. Não há lugar para nenhum deles no futuro e, se houver, provavelmente não teremos futuro. O positivismo dos desenvolvimentistas já cumpriu seu papel histórico. Não há razão para condenar essa visão de mundo sob uma perspectiva histórica. Da mesma forma, o ecologismo ranzinza e sombrio dos primeiros tempos foi uma etapa importante na formação da sociedade sustentável. O que não dá para conceber é a continuidade dessas linhas de pensamento, visto que são perspectivas cansadas que não dão conta dos desafios presentes. Está na hora de partirmos para a terceira via do positivismo ambiental. O positivismo ambiental professa que temos um lugar nesse planeta, que estamos aqui por direito, mas como espécie dominante somos responsáveis por manter a ordem na casa. Positivismo ambiental é entender que a ciência e a tecnologia são os recursos mais poderosos que dispomos para criar uma sociedade sustentável; O positivismo verde confia em nossa capacidade de gerar soluções para proteger o meio ambiente e que as tecnologias ambientais são motores da nova economia, com capacidade de gerar emprego e renda. Positivismo verde é prático, eficiente e vai direto ao ponto, o que não impede de ser complementado por amor sincero à natureza.

CONSCIÊNCIA SOCIOAMBIENTAL SUSTENTÁVEL

Consciência ambiental no cotidiano
ntal, melhores práticas, urbanismo, Cidade: Este artigo foi escrito por Radamés em 12/14/2010 A Dinamarca é um dos países mais avançados em consciência ambiental. 37% da população de Copenhague utiliza bicicleta em seus deslocamentos diários e, segundo as projeções, essa taxa pode atingir 50% até 2015. Em 2050, a Dinamarca pode se tornar um país livre de combustíveis fósseis, graças a investimentos em fontes de energia alternativas e renováveis. Sem dúvida, é um exemplo a ser seguido. O avanço ambiental desse pequeno país se deve primeiramente à consciência de sua população, mas também a uma política de impostos agressiva. Na Dinamarca, 60% do valor de um automóvel é imposto. A conclusão a que podemos chegar é que proteção ambiental se faz de duas formas: uma positiva baseada em altruísmo e boa vontade e outra impositiva, feita sob pressão colocando a mão no bolso das pessoas. O ecologismo imposto, porém, não se resume a imposto. A Dinamarca segue pelo caminho da cobrança de impostos em favor do ambiente, talvez porque sua população veja os impostos recolhidos se transformarem em benefícios sociais. A taxação para inibir consumo, porém, tem seus efeitos indesejáveis. Existe uma lógica perversa nos impostos que inibem consumo. No Brasil, por exemplo, o cigarro e as bebidas alcoólicas são severamente taxados e, nem por isso, o consumo desses produtos é baixo. Além disso, o dinheiro fácil que vem desses impostos pode levar governantes de pouco escrúpulo a ficarem estranhamente passivos na hora de tomar medidas mais efetivas contra o consumo. Na minha escala pessoal de simpatia o imposto fica em último lugar como recurso para inibir consumo. Mas o que um governo pode fazer para direcionar os hábitos de sua população na direção de um modo de vida mais sustentável? Premiar as soluções sustentáveis é melhor que inibir as insustentáveis. Baixar o imposto do carro movido a biocombustível é melhor do que tascar imposto no carro a gasolina. Por que? Porque baixa o preço da opção mais sustentável tornando-a acessível a pessoas com menor renda. Simplesmente, proibir por decreto as coisas que poluem também é melhor do que taxá-las. A proibição leva as pessoas a buscarem alternativas e trata todos por igual, ricos ou pobres. As duas opções que citei não geram receita para o governo, pelo menos de forma direta. Será que isso é bom ou ruim? É ótimo principalmente quando o governo não converte o imposto em bons serviços públicos.

CAPTAÇÃO D'ÁGUA DA CHUVA

Captação de água da chuva água, água pluvial, captação, consumo Este artigo foi escrito por Radamés em 09/07/2010
A água da chuva é destilada e cai sem cobrar impostos. Recolher essa água que vem do céu e aproveitá-la é uma tendência forte na busca de soluções para economizar água potável. A idéia é não perder a água da chuva que cai no telhado. Se ela não for captada, vai acabar se infiltrando na terra, ou então, pode ir para o sistema de águas pluviais urbano. Se esse sistema estiver sobrecarregado, a água não captada vai aumentar o caos dos alagamentos. A água de chuva captada nos telhados não é potável porque entra em contato com impurezas por onde passa. No entanto, é boa para vários usos como descarga de vasos sanitários; lavagem de carros e calçadas ou irrigação de jardim. Em alguns casos, pode ser usada na lavagem de roupas. Na ilustração, temos um esquema de como fazer captação de água da chuva. A chuva cai nos telhados, é recolhida pelas calhas, passa por um filtro que retêm sujeiras como folhas e fica armazenada na cisterna enterrada. Uma bomba envia a água da cisterna para a caixa d’água elevada. A partir da caixa d’água, a água da chuva é distribuída para o vaso sanitário, a irrigação do jardim, o tanque de lavar roupa e a máquina de lavar. A captação de água da chuva pode ser aplicada em residências, condomínios, prédios comerciais e industriais. Seu custo ainda é alto, mas vai se pagando aos poucos com a economia na conta de água. O consumo de água tratada em uma residência pode cair a menos da metade com a instalação de um sistema de captação de água. A captação de água pluvial traz várias vantagens para o ambiente. Primeiramente, reduz o consumo de água potável, que custa caro e agride o meio ambiente com a criação de represas, consumo de produtos químicos, etc. Em segundo lugar, a captação de água da chuva reduz o fluxo de água que corre para o sistema de águas pluviais durante as chuvas. Isso pode aliviar os transtornos com alagamentos pois a água será liberada aos poucos nos dias seguintes à chuva. O sistema de captação consome pouca energia e a maioria de seus componentes pode ser fabricada com plástico reciclado. Com o tempo, é provável que o poder público crie mecanismos para estimular a captação de água de chuva na área urbana. O ideal seria que os proprietários de terrenos fossem responsáveis pela captação de toda a chuva que cai sobre as áreas construídas no seu terreno, incluindo aí calçamento e pavimentação. Essa medida teria a vantagem adicional de estimular a ampliação da área de infiltração na área urbana.

A PARTE MAIS IMPORTANTE DO CORPO?????

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL CERRADO VIVO · Este artigo foi escrito por Radamés em 09/27/2010 Consciência ambiental, tratamento de resíduos Este post é sobre tratamento de resíduos, mas vou começá-lo com uma fábula infame. Certa vez, enquanto o corpo dormia, as partes se reuniram para eleger o presidente do corpo. Imediatamente, alguns candidatos naturais surgiram. O cérebro disse que pensava em tudo e por isso devia ser o presidente. O coração explicou que não parava um minuto. A reunião corria em alto nível até que lá de baixo surgiu um novo candidato: o ânus. Foi a maior gargalhada. Os olhos chegaram a lacrimejar de tanto rir. Ninguém deu crédito à candidatura do ânus e, indignado, ele entrou em greve. Fechou-se de um jeito, que por muitos dias nada saiu ou entrou por ali. Com a greve do ânus, o corpo começou a passar mal. O cérebro começou a ter dores de cabeça, os olhos ficaram embaçados e o coração teve taquicardia. Convocaram ma reunião de emergência e todas as partes do corpo tiveram que concordar em aceitar a candidatura do ânus, para que ele suspendesse a greve e liberasse a evacuação dos resíduos. Quem ganhou a eleição não vem ao caso, mas ficou claro desde então que todas as partes de um organismo têm sua importância e uma não vive sem a outra. Por muitos séculos, a destinação e tratamento de nossos resíduos foi um preocupação secundária da sociedade. Produzimos resíduos em todas as formas: sólidas, líquidas e gasosas. No entanto, ainda insistimos em tratá-los com termos pejorativos como fumaça, esgoto e lixo. Durante todo esse tempo, deixamos a cargo da mãe Natureza encaminhar o problema de nossos resíduos. O problema é que agora somos mais de seis bilhões de pessoas dividindo o mesmo planeta e utilizando tecnologias cada vez mais complexas. Os resíduos não podem ser mais ignorados sob pena de caminharmos para um colapso no ecossistema. Da mesma forma que não gostamos de lidar com nossos resíduos, não damos valor a quem se ocupa deles. Profissões como faxineiro, lixeiro ou catador não dão prestígio em nossa sociedade. Como só mudamos de perspectiva sob pressão, ainda vai levar um tempo para a sociedade mudar sua visão sobre os resíduos e sobre quem se ocupa de destiná-los e tratá-los. Chegará o dia em que não usaremos mais palavras como fumaça, esgoto e lixo, que passam a ideia de algo nocivo e inútil. Na verdade, nossos resíduos são matéria-prima com valor econômico. Resíduos são complexos e dominar a tecnologia de seu tratamento não é para qualquer um. Um humilde catador tem conhecimentos sobre resíduos que muito doutor nem faz ideia. Na sociedade sustentável que precisamos construir, destinar e tratar resíduos é uma função nobre, complexa e rentável. Provavelmente, alguns bilionários listados pela Forbes em 2040 serão empresários do tratamento de resíduos. Espero que possamos chegar a esse novo patamar de consciência sem greve do ânus.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O que é liberdade para quem vive em diferentes regiões do mundo? (2)

FARC + PT + Maçonaria + CNBB + Forças Armadas

O PT e a Apologia do Crime Organizado

RAIMUNDONERYSOUSA: O PT é Totalitário, Cinico, Criminoso e Antidemocr...

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O PT é Totalitário, Cinico, Criminoso e Antidemocrático

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Cheque Sustado: Rio Pequeno do Norte: O estado da ilusão democráti...: Quando os navegadores portugueses encontraram o estuário do rio Potenji, acabaram por batizar a capitania hereditária com o nome de Ri...