quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Petkovic da uma lição em Ana Maria Braga ao vivo


Globo cortou! O que a globo não quer que saibam sobre o socialismo!
Petkovic: diz: nós vivíamos uma maravilha, e que o comunismo=igual a socialismo é bom! Veja bem, que, ele diz que vivia em *regime socialista*=igual ou o mesmo que, ditadura socialista, “depois que"...
(*Hoje no Brasil vivemos em um *regime=igual e o mesmo que,*ditadura burguesa capitalista*).
Petkovic diverge com o pensamento do jornalista Datena- quando ele disse em seu programa para Dilma, que o comunismo socialista é uma merda, Petkovic teve uma experiência pode dizer com mais consciência o grande significado do socialismo e do seu bem estar para com uma sociedade. (FOI CORTADO PARA NÃO FALAR DO SOCIALISMO).
A expressão regime é =igual ditadura, sendo que, nós brasileiros vivemos em ditadura democrática,*um regime burguês*, escreveu não leu pau comeu, não fez o dever de casa porrada-foi justamente o que vem acontecendo de junho de 2013, ate os dias de hoje com manifestantes que não querem fazer o dever de casa. Como age burguesia para exercer sua ditadura burguesa e democrática: primeiro envia seus sindicalistas, e políticos pelegos burgueses, para tentar nos convencer a ficarmos bonzinhos, falhando estes, vêm Guarda Municipal e a Policia Militar, falhando, estes vêm a Marinha-Aeronáutica-Exército, (Contudo, para os burgueses nenhum destes são melhores ou fazem diferença aos que foi enviados-única diferença que os veem com mais desprezo, e os veem como jagunços).
Já a ditadura é uma harmonia só, tem tudo isto, contudo um respeita o outro, policia tem o apoio completo dos trabalhadores as portas podem dormir aberta-ninguém ousar fazer o mau o outro sabe que vai pagar.
Socialismo nunca teve a oportunidade de ser implantado mundialmente, sempre foi boicotado pelos países capitalistas.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

sábado, 7 de setembro de 2013

Alfabetização e Letramento - Parte 01

O Contador de Histórias O FILME

Educa Tube: O Contador de Histórias (cinema e educação)

Educa Tube: O Contador de Histórias (cinema e educação): O filme acima, que encontrei na íntegra do You Tube, chamado O Contador de Histórias , filme de Luis Vilaça (2009, 110 min.), que vi anos ...

Educação & Sociedade - Pierre Bourdieu's sociology of education: limits and contributions

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OS DESAFIOS NA E DA EDUCAÇÃO: Breve comentário sobre o processo de ensinar e apr...

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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Desempregado? 3 razões por que as empresas não contratam você

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AGUILA CAZANDO LOBOS

7 segredos de networking que desempregados devem saber

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5 passos para construir sua marca pessoal se está desempregado

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5 sites grátis para desenvolver sua marca pessoal

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Sheep In The Island 1 [HD]

Como fazer uma apresentação que leva a carreira de sucesso

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domingo, 14 de julho de 2013

EU GOSTO DE VOCÊ {Tribalistas}

Filme completo - o 13º guerreiro.avi (Antonio Bandeira)

Centurião - Filme Completo Dublado.

HD | A Arte da Guerra | Dublado

BBC - A História De Deus - As Leis de Deus Dublado

BBC - Território Selvagem - Lobo (Documentário Completo & Dublado) HD

LOBOS -(Parte2/7) Território Selvagem (Discovery Channel)

LOBOS -(Parte1/7) Território Selvagem (Discovery Channel)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Lição de Vida

O Lenhador e a Raposa

Motivação para pais e filhos

Relação Professor Aluno ( Paulo Freire).

Voce pode fazer a diferença - Reflexão

A Maior Flor do Mundo | José Saramago

Conquistando o impossível - (motivação pessoal)

Conheça a história de Will Smith

Águia ou Galinha

sábado, 22 de junho de 2013

http://www.balcaodeempregos.com.br/Vaga/Detalhes/832019/Inspetor-Alunos-Brasilia-DF

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Concursos Abertos - Pesquisa de Concursos - Concursos - Ok Concursos

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Idade Moderna - Idade Moderna

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Idade Média - Idade Media

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Mitologia Grega - Mitologia Grega

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Origem da Filosofia - Origem da Filosofia

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SEC-SE - Professor de Filosofia - Concursos Publicos Online

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Educação e Diversidade: Registro das aulas

Educação e Diversidade: Registro das aulas: Diário de bordo Aula - 01,02 e 03              Iremos relatar as seguintes aulas que deram inicio ao semestre, o nosso primei...

MUNDO EDUCACIONAL

Curiosidades do "MUNDO EDUCACIONAL" Entenda a Base Nacional Comum e sua importância na educação do país Diretrizes garantem conhecimentos mínimos para exercício da cidadania... Como o próprio nome diz, a Base Nacional Comum refere-se ao conjunto de conhecimentos que deve ser comum a todos os alunos do ensino fundamental e médio, independente da escola, ou região. Estabelecida a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, a Base Nacional prevê também que as instituições de ensino articulem seus currículos respeitando suas características regionais, culturais, sociais e econômicas. É a chamada Parte Diversificada, que complementa o currículo básico, contextualizando justamente o ensino em situações específicas. A Base Nacional Comum está organizada em quatro áreas do conhecimento, abrangendo Linguagens e códigos (Língua Portuguesa, Literatura, Artes e Educação Física), Ciências da natureza (Física, Química e Biologia), Matemática e Ciências humanas (História, Geografia e Filosofia). Conforme estatuto do Ministério da Educação, os conteúdos contemplados nessas áreas, incluindo conceitos sobre os fenômenos, processos, sistemas e operações, são essenciais aos valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício de cidadania plena. “A LDB determina as áreas de conhecimentos básicos para a formação de todos nós, o que o brasileiro deve saber para garantir a unidade nacional. Ao mesmo tempo, ela permite que a escola dialogue com questões mais próximas com a parte diversificada”, lembra Sandra Garcia Regina, coordenadora geral de Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica do MEC. Segundo explica a coordenadora, a base nacional não é para ser vista com rigidez, ou como uma espécie de padronização do ensino brasileiro. “Além dos conhecimentos tradicionais, existem outros também necessários à formação do indivíduo. São eles os conhecimentos contemporâneos, que incluem ética, meio ambiente, sexualidade, cultura digital e economia, dentre outras. O currículo precisa ser mais ativo. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional não é rígida, pois ela determina as áreas de conhecimentos e dentro delas as disciplinas têm que dialogar”, destaca a coordenadora. Conclui-se que a base nacional de acordo com a reportagem, é um conjunto de conhecimentos que deve ser comum a todos os alunos, o que podemos associar com os parâmetros nacionais da educação ele busca uma personalização igualitária para todos, sendo que ele permite que o currículo tenha liberdade de dialogo e que seja ativo, a LDB permite que além do padrão que é exigido no currículo ele tenha seus bônus extras, para que ele tenha sua interdisciplinaridade juntamente com a transversalidade e que se interliguem proporcionando um melhor aprendizado, fazendo com que as crianças se interessem e se esforcem, e claro trazendo os conteúdos essa base do conhecimento para dentro do contexto social da criança, o importante é trazer para o aluno que os conteúdos que ele vai ter que aprender seja de extrema significância pra ele. Referencia: http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2011/09/entenda-base-nacional-comum-e-sua-importancia-na-educacao-do-pais.html "Pesquisa mostra que 30% das escolas públicas não têm espaço para educação física" Uma pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta quarta-feira mostra que 30% das escolas públicas brasileiras não possuem espaço destinado para a educação física. O estudo, que ouviu professores e diretores de 458 escolas pelo país, ainda identifica a falta de um programa de ensino de qualidade para a disciplina, considerada fundamental para o desenvolvimento do esporte educacional. A pesquisa foi encomendada pela ONG Atletas pela Cidadania, pelo Instituto Ayrton Senna e pelo Instituto Votorantim. Por telefone, o Ibope entrevistou um professor e o diretor das instituições em questão, que aponta uma margem de erro de 5%. “Alguns sinais aparecem neste estudo. A primeira é a da infraestrutura, que é deficiente em áreas rurais e no Nordeste. A segunda se refere à disciplina na prática, que não tem um objetivo claro e pode ser aprimorada. O lado positivo é que os professores são jovens e estão altamente satisfeitos em suas funções, o que é muito bom”, disse Ana Moser, diretora da Atletas pela Cidadania e experiente na questão do esporte educacional. De acordo com a metodologia do Ibope, o “espaço para educação física” não é apenas uma quadra poliesportiva, o que pode explicar o número considerável de escolas sem a estrutura adequada. Na área rural, só 50% das escolas têm o local adequado para disciplina, enquanto no Nordeste esse índice cresce para 51%. A carência fica mais evidente na análise da formação dos professores, considerada adequada no cenário global, já que 44% dos docentes têm pós-graduação e outros 36% pelo menos uma licenciatura no ensino superior. Cerca de 6%, no entanto, têm apenas o ensino médio completo. Entre esses professores com baixa formação, 82% trabalham na área rural e 72% no Nordeste. O contentamento em trabalhar com educação física, no entanto, contagia quase todos os professores. Segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados dão notas entre 8 e 10 quando perguntados se gostam de sua profissão, sendo 0 a nota para “muito insatisfeito” e 10 para “muito satisfeito”. Se o estado de espírito dos professores não preocupa, o mesmo não se pode dizer do que é feito em sala de aula. Embora apontem como objetivos da educação física desenvolver nos alunos “atitudes para uma vida saudável” e “habilidades de colaboração e comunicação nos alunos”, 78% dos entrevistados dizem avaliar os alunos pelo desempenho nos exercícios físicos. “A pesquisa é uma fotografia que a gente precisava ter de como estão as escolas públicas no Brasil. Nós sempre cobramos muito investimento, mais insumo, mas podemos também trabalhar melhor a metodologia dos professores”, disse Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. Compreendemos e sabemos que, a qualificação dos professores é de extrema importância para atuação, quando esses professores estão acomodados e mal qualificados podemos enfrentar uma má preparação na formação desses alunos, a importância da Educação física na formação do aluno é extremamente importante, que além de estimular para habilidades do esporte, que poderão proporcionar um futuro exemplar para esse aluno , tem também a importância de praticar exercícios físicos para prevenir doenças e até para proporcionar uma qualidade de vida melhor. Referencia: http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/2012/03/28/pesquisa-mostra-que-30-das-escolas-publicas-nao-tem-espaco-para-educacao-fisica.htm Estudo mostra quadro caótico da infraestrutura das escolas 29/05/2013 Segundo o Site da Folha Dirigida, por Thiago Lopes , foi elaborado um estudo por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) constatou que quase metade das escolas públicas brasileiras de educação básica sofrem com a ausência de equipamentos pedagógicos considerados importantes para a garantia de uma aprendizagem de qualidade. Além disso, apenas 0,6% têm prédios considerados completos, inclusive para para alunos com deficiência. Das 194.932 unidades analisadas, 44% estão no nível elementar, o mais baixo da escala criada pelo estudo. Estas escolas contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua infraestrutura. Nelas, não há, por exemplo, bibliotecas, quadras e laboratórios para os alunos usufruírem durante os estudos. A quantidade de instituições de ensino ouvidas representa o total de unidades que estavam em funcionamento em 2011 e que responderam o Censo Escolar daquele ano, cujas informações serviram como base para a pesquisa intitulada “Uma escala para medir a infraestrutura escolar”, de José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB, e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC. Os dados do estudo, que classificou as escolas em quatro categorias de infraestrutura, revelou grande desigualdade entre as regiões do país. Na região Norte, 71% das unidades podem ser consideradas no nível elementar, o mais precário. No caso do Nordeste, apesar de o índice ainda ser alto, cai para 65%. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o maior percentual está no nível básico, um acima do elementar. Em todas as regiões, a taxa de colégios públicos classificados como de infraestrutura avançada, o mais completo, não passa de 2%. Também há diferenças quando analisadas as redes escolares. Entre as federais, 62,5% podem ser consideradas adequadas e avançadas. Nas estaduais, 51,3% são básicas e, considerando as municipais, 61,8% foram classificadas como elementares. A metodologia adotada foi a Teoria de Resposta ao Item (TRI), mesma utilizada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No estudo, os pesquisadores analisaram as variáveis de acordo com a necessidade em cada nível de ensino, já que um berçário, por exemplo, não precisa existir em uma escola de ensino fundamental. Ao analisarmos esta reportagem podemos ver o descaso em que se encontram nossas escolas, são tantas verbas distribuídas para tantos lugares, e a educação de lado. A maioria dos projetos como sempre, só no papel. Referência: http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/educacao/noticiario/Estudo-mostra-quadro-caotico-da-infraestrutura-das-escolas-2000044986383-1400002102372

Educação e Diversidade: Textos Integradores

Educação e Diversidade: Textos Integradores: Ética e Prática docente             Na esfera da ética nos deparamos com uma ação racional, elaborada e reflexiva, e que v...

Educação e Diversidade: Educação alimentar - Vídeo

Educação e Diversidade: Educação alimentar - Vídeo: Educação alimentar nas escolas públicas             " A educação alimentar tem um papel muito importante na vida das crian...

segunda-feira, 13 de maio de 2013

12-M SOL grito silencio medianoche



ENQUANTO, OS PSEUDOSSINTELECTUAIS DA COLÔNIA CAPITALISTA VENDEM SUAS TÁTICAS ARGUMENTATIVAS PARA A ESPECULAÇÃO FINANCEIRA EDUCACIONAL CORPORATIVISTA, EM DETRIMENTO DA ALIENAÇÃO DOS SEUS COMPATRIOTAS.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

terça-feira, 9 de abril de 2013

Blog do Fausto Brignol: A ALIADA CHINA

Blog do Fausto Brignol: A ALIADA CHINA: Desde a morte de Mao-Tsé-Tung, em  1976, começou o desmantelamento dos fundamentos socialistas na China que ainda se diz “comunista” ...

Denunciar a aliança com a Coréia do Norte e atacá-la pela fronteira oposta a da Coréia do Sul, facilitando a invasão dos Estados Unidos, talvez seja a missão que o império está delegando à China, que poderá tentar repetir o que fez contra o Vietnã em 1979, quando declarou guerra no dia 15 de fevereiro e invadiu dois dias depois. Naquela época, foi derrotada, mas agora terá outra grande potência como aliada e, se tudo der certo e a Coréia do Norte for destruída, muito provavelmente a China participará do rico espólio.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

sábado, 23 de março de 2013

Marilena Chaui - Público, Privado, Despotismo - Ética 03


Como diz: Eduardo Sejanes Cezimbra  Parte inferior do formulário“No circo da pobreza, os artistas são favelados; não há lona nem picadeiro, não tem arte nem atores, mas tem espetáculo. O dramático espetáculo da miséria, do abandono e da indiferença, somente o silencia”. Onde o Estado contemporâneo funciona a serviço da lógica mercadológica, privativa de uma minoria egocêntrica detentora da natureza determinista, manipuladora da esfera ética e da esfera política, sob a difusão da divisão social das relações interpessoais, em benefício dos privilégios de uma minoria que se alternam no poder público em defesa de seus interesses corporativista. 

A GUERRA SECRETA (1) – JESUÍTAS E MAÇONS

O Presidente do Uruguai, Pepe Mujica, foi coerente e preferiu não ir ao Vaticano para a posse do novo papa. Não é católico. Enviou o seu vice-presidente. Há uma grande diferença entre humildade e humilhação. Humildade é o que Jesus ensinou e que nos é tão difícil; humilhação também consiste em beijar o anel dos poderosos em troca de manchetes e prováveis votos. Em janeiro de 1077 o imperador Henrique IV, do Sacro Império Romano-Germânico passou pelo que foi chamado depois de humilhação de Canossa. Ficou três dias e três noites às portas do castelo de Canossa para que o papa Gregório VII revogasse a sua excomunhão. Em setembro de 1303, o rei da França, Felipe o Belo, esbofeteou o papa Bonifácio VIII, que não suportou a humilhação e morreu cerca de dois meses depois. Felipe o Belo foi o responsável pela perseguição e aparente desintegração da Ordem dos Templários. Em 13 de outubro de 1307 centenas de templários foram presos em todo o território francês, incluindo o grão-mestre Jacques De Molay, que foi morto em 1314, após um longo processo por heresia no qual nada ficou comprovado e quando o papa Clemente V já se dispunha a absolver a Ordem. Muitos outros templários foram mortos, mas a maioria conseguiu fugir, assim como toda a grande esquadra templária. Supõe-se que receberam abrigo em países como Portugal, Espanha, Suíça e nas ilhas britânicas, principalmente Escócia. A maçonaria que, na Idade Média, era uma associação de construtores que guardavam com muito zelo os segredos da profissão através de palavras de passe e sinais, passou a atribuir-se inédito valor ao pesquisar suas origens e descobrir que sempre existiram construtores ou não haveria civilização. Ao contrário das outras corporações de ofício – ferreiros, marceneiros, tecelões, etc... – a corporação dos maçons (construtores) necessitava deslocar-se pela Europa para construir igrejas, fortalezas, estradas e todas as demais obras para as quais era contratada. Reza a lenda que entraram em contato com os templários, os quais, nas suas relações com as seitas e religiões do Oriente Médio durante as desastradas Cruzadas, teriam adquirido um conhecimento oculto superior. Era a época das descobertas e redescobertas e o hermetismo, a Cabala, as ciências ditas “ocultas” alegravam a vida dos enfastiados nobres e dos ricos burgueses que já estavam cansados do domínio nada esotérico da Igreja Católica e entendiam que o mundo devia pertencer àqueles que tem mais armas e mais dinheiro. É muito provável que esses nobres e burgueses, ainda bem antes do Renascimento tenham usado a associação dos pedreiros livres como forma de agir subterraneamente contra o inimigo representado pela Igreja, mesmo que a Grande Loja da Inglaterra, a primeira organização maçônica a aceitar membros que não pertenciam à guilda dos pedreiros, tenha sido organizada oficialmente em 1717. Além de operativa, a maçonaria passava a especulativa e todos os mistérios do universo estavam à disposição dos ricos adeptos, incluindo os supostos segredos dos templários. Antes disso, bem antes, quando o Protestantismo tomou vulto em diversos países e a Igreja se sentiu ameaçada, Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus, em 1540. Católicos e protestantes promoviam pios massacres, sendo o mais famoso a Noite de São Bartolomeu, quando mais de 2.000 protestantes foram mortos na França. Nos países protestantes houve a expulsão e assassinato de sacerdotes católicos e de cerca de 30.000 anabatistas. Na Inglaterra, católicos eram assassinados em massa. Um dos reformadores, o teólogo Thomas Munzer, levou a Reforma a sério, não a entendendo como uma luta entre reis e a Igreja, e em 1524 promoveu a revolta dos anabatistas na Alemanha - no que foi chamado de Guerra dos Camponeses – e propondo uma sociedade sem diferenças sociais e sem propriedade privada. Os camponeses foram massacrados e sobre isso ficou célebre a frase de Lutero: “Contra as hordas de camponeses, quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde”. Não é improvável nem impossível que Lutero (e demais reformadores) fosse maçom ou “templário”, como sugerem algumas lendas da época, incluindo o livro contemporâneo “O Papa Negro”, de Ernesto Mezzabotta, que, mesmo sendo pobre literatura de ficção, no seu primeiro capítulo “revela” que os templários teriam subsistido secretamente, desde a sua oficial dissolução no século XIV, preparando a vingança contra a arqui-inimiga Igreja Católica Romana, a começar pelas reformas protestantes. Mezzabotta – obviamente autor maçom – diz em seu livro que Inácio de Loyola pertenceria aos templários, conhecendo todos os segredos, mistérios, sinais e passes da organização, mas que teria se retirado, junto com mais seis companheiros para fundar a Companhia de Jesus, com o objetivo principal de defender a Igreja dos seus inimigos: protestantes e maçons. Os dois grupos – maçons e jesuítas – provinham da mesma base templária e desejariam a destruição da Igreja. Os maçons através de uma organização secreta que iria minar, aos poucos, as bases da Igreja. Loyola desejava (no livro citado) acabar com o espírito de rebelião, que tinha a Reforma Protestante como ponta de lança, defender e aumentar o Poder do Papa e da Igreja e, com o passar do tempo, fazer do catolicismo uma fonte de poder de onde poderia veicular facilmente as ideias templárias, o que daria aos jesuítas o domínio do mundo. Ou seja, os objetivos eram os mesmos; os meios a serem empregados para alcançá-los é que eram diferentes. Nos séculos XVI e XVII, os jesuítas cresceram muito, e além de defenderem a Igreja da perniciosa infiltração maçônica, espalharam-se pelo mundo levando a mensagem do Cristianismo. O seu trabalho missionário foi único na história da Igreja. Eram cerca de 13.000 em todas as partes do mundo. Na América do Sul ficaram famosos os trinta povos guaranis, reduções jesuíticas que formaram uma república que, segundo vários autores, superaram em muito a civilização ocidental. Por quase meio milhão de quilômetros quadrados, no Paraguai, Argentina e Rio Grande do Sul, as "tierras de Dios", em cada missão, tinham tudo em comum. Os indígenas da nação guarani, antes considerados “selvagens”, alcançaram alto grau de desenvolvimento social e intelectual, formando o que foi considerado depois uma autêntica república socialista, que durou quase dois séculos – de 1610 a 1768. Uma ameaça à proposta de uma civilização capitalista que surgia na Europa maçônica. A República Guarani foi destruída pelos exércitos de mamelucos paulistas, escravagistas apelidados de “bandeirantes”, unidos aos exércitos espanhóis. No Oriente, os jesuítas promoveram a evangelização em países como Ceilão, Tibete, ilhas Molucas, Etiópia, Marrocos, Congo e, principalmente China e Japão – lugares onde o trabalho de São Francisco Xavier teve grande destaque. Crescia a Companhia de Jesus em todos os lugares, ao mesmo tempo em que ajudava a Igreja a fazer a sua Reforma Católica. E quanto mais crescia, mais era combatida. Intrigas surgiam de toda a parte e os chefes da Igreja, devedores de favores às casas reais, temiam aquela ordem formada por combatentes do Cristianismo. Após as guerras religiosas a maçonaria tomou a frente na luta semi-aberta contra o papado e os jesuítas. Suas ideias gerais eram muito atraentes para aqueles que detestavam a Igreja: Jesus não era Deus; não havia céu ou inferno; não havia Trindade de pessoas divinas – somente o Grande Arquiteto do Universo. Premissas inaceitáveis para o catolicismo, que as combateu através de bulas papais colocando sob excomunhão todo aquele que pertencer a uma organização maçônica. Mesmo assim, e apesar da rápida expansão dos jesuítas, a Igreja e os governos europeus foram infiltrados pela maçonaria, sendo que na década de 1700 os estadistas mais poderosos pertenciam a lojas maçônicas: o marquês de Pombal, consultor-real de Portugal, o conde de Aranha, consultor-real na Espanha, o ministro de Tillot e o duque de Choiseul na França, o príncipe von Kaunitz e Gerard von Swieten na corte dos Habsburgos na Áustria, a família real da Inglaterra e quase toda a sua corte. Por extensão, as colônias européias nas Américas eram dominadas por maçons. Pouco depois da fundação oficial da Grande Loja da Inglaterra, em 1717, as principais lojas maçônicas européias tornavam-se inimigos da jurisdição papal centralizada e dos ensinamentos dogmáticos da Igreja. Entre 1759 e 1761, todos os jesuítas de Portugal foram expulsos e os seus bens confiscados. Em 1767 aconteceu o mesmo na Espanha e colônias. Em 1769, o cardeal Lorenzo Ganganelli somente se transformou no papa Clemente XIV depois de prometer às potestades maçônicas que liquidaria com os jesuítas. Em 21 de julho de 1773, a bula papal “Dominus ac Redemptor” extinguia a Companhia de Jesus. Os maçons exultavam: agora só restava conquistar o resto do mundo. No entanto, na época da tentativa de extinção dos jesuítas, Catarina da Rússia e Frederico da Prússia negaram-se a aceitar o decreto de Clemente XIV e acolheram nos seus territórios o que restava da Companhia de Jesus. Em 1776, um jesuíta que fora reitor da Faculdade de Direito da Universidade de Ingolstadt, na Baviera, fundou a Ordem dos Perfectibilistas ou Ordem dos Iluminados da Baviera, também conhecida como Illuminati. FONTE: Disponível em Acesso em 23 de março de 2013

Blog do Fausto Brignol: A GUERRA SECRETA (1) – JESUÍTAS E MAÇONS

Blog do Fausto Brignol: A GUERRA SECRETA (1) – JESUÍTAS E MAÇONS: O Presidente do Uruguai, Pepe Mujica, foi coerente e preferiu não ir ao Vaticano para a posse do novo papa. Não é católico. Enviou...

Marilena Chaui - Público, Privado, Despotismo - Ética 02

No vídeo - Público, Privado, Despotismo Ética- 02 a Marilena Chauí aborda a temática das Relações de conflitos, onde o critério de mediação abordado para solucionar os problemas é a Lógica das Relações das Forças Políticas. Onde, segundo Chauí os Pensadores da nova ideia de Política, destaca a existência da Res Pública, do Espaço Público, campo primordial da Política e do Poder Descentralizado do Privatismo despótico que dominava o imaginário popular.

My Edited Video

VIOLÊNCIA ESCOLAR NO AMBIENTE ESCOLAR E PLURALIDADE CILTURAL

Belezas do Cerrado - Parque Nacional das Emas

CERRADO VIVO

UMA VIDA EM DEFESA DO DO CERRADO!

quarta-feira, 20 de março de 2013

O PREÇO DO AMANHÃ

A trama se passa em uma sociedade que conseguiu bloquear o gene do envelhecimento. Todo mundo cresce até os 25 anos, e depois pode permanecer jovem pra sempre - contanto que pague por isso, afinal a superpopulação do planeta é uma preocupação geral. O tempo é a moeda de troca. Os mais ricos vivem séculos. Os mais pobres, assim que completam 25 anos, passam a conviver com uma contagem regressiva diariamente. Então frases corriqueiras como "tem um minuto?" ou "não tenho tempo para namorar" ou "belo relógio o seu" - dá pra ficar enumerando as sacadinhas - ganham outro contexto. O protagonista, que não tem tempo a perder, é Will Salas (Justin Timberlake), um homem da periferia falsamente acusado de assassinar um milionário para roubar seu tempo. Na fuga, por que não?, ele decide desafiar o sistema. O Preço do Amanhã é o tipo de filme formatado para agradar sem fazer muito esforço. Seu discurso à Robin Hood tem apelo atemporal (especialmente em tempos deOccupy Wall Street) e a premissa permite não só as sacadinhas como dá a Hollywood o salvo-conduto de aproveitar todos os seus astros bonitos e prematuros sem a dor na consciência de jogar os velhos para escanteio (lembrando que ninguém envelhece na trama). Então Timberlake, Amanda Seyfried, Alex Pettyfer, Matt Bomer e Cillian Murphy correm de um lado para o outro, com o gás da juventude, como se estivéssemos vendo 007 - No Jardim da Infância. O herói inclusive se apresenta como "Salas, Will Salas" na cena do jogo de pôquer, jamesbondiana por excelência. Completa o pacote piano-bar o obrigatório clima vintage, presente na arquitetura de concreto e nos carros antigos de decalque fosco. Debaixo dessa casca de suspense-de-bom-gosto, porém,O Preço do Amanhã tem visíveis rachaduras. Um esmerado design de produção e um elenco fotogênico não salvam um filme que, conceitualmente, não entende a trajetória do herói. A questão não é a competência de Timberlake; Will Salas é um personagem mal construído. Ele está lutando contra um sistema patriarcal - no filme, os ricos são ricos por herança - mas tem, ele próprio, a proteção de uma "herança": o pai herói de Will morreu lutando contra o sistema. Niccol obviamente incluiu esse elemento no filme para aproximar o herói do vilão (o antagonista vivido por Cillian Murphy é o único que sabe do passado de Will), mas não percebeu a hipocrisia que isso gera: é um filme que critica privilégios de hereditariedade e, mesmo assim, elege como herói um herdeiro. Na prática, Will se rebela contra o sistema não porque quer, mas porque a rebeldia "está no seu sangue". É o tipo de coisa que um bom roteirista saberia evitar. Andrew Niccol - assim como seu casal fora da lei que corre contra o relógio mas encontra tempo pra brincar de pontaria como dois jovens Bonnie & Clyde - aparentemente estava mais preocupado em emplacar mais uma sacadinha. No fim, O Preço do Amanhã é uma ficção científica cheia de mocidade que não sabe, ironicamente, criar um herói que seja jovem de fato, livre das referências (James Bond, o pai) do passado. http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-preco-do-amanha-dublado-online.html

Filme Dublado - Ice Um Dia Depois do Amanhã

Lutero O Filme Dublado COMPLETO


Só o conhecimento liberta a massa alienada da alienação imposta pelos manipuladores do poder, que só brigam pela manutenção dos seus próprios privilégios. Só Elohim é misericordioso em plenitude.
https://www.youtube.com/watch?v=PlP-Xt4LLNg

Lutero O Filme Dublado COMPLETO

Hangout - 15/07/2012 07:04:24 (lista de reprodução)

segunda-feira, 18 de março de 2013

reage!!!: Textos Integradores

reage!!!: Textos Integradores:         Interdisciplinaridade entre Política e Legislação com Currículo e Diversidade .           Na disciplina de Currículo e...

reage!!!: Pesquisa de Campo

reage!!!: Pesquisa de Campo:         Entrevista com o professor Marcos Bagno             Marcos Bagno cursou a graduação e o mestrado em letras na Universidade ...

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reage!!!: Reage!!!Quando as circunstâncias da vida, nos deix...: Reage!!! Quando as circunstâncias da vida, nos deixam vazios, tristes e deprimidos...Existe uma saída viável, em busca da paz e da feli...

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sábado, 2 de março de 2013

Conselho Escolar. A participação dos professores

Conselho Escolar. A participação da família

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O Problema Não é Meu

Conselho Escolar. A participação da família

Senado Federal vai decidir plebiscito sobre divisão do Piauí | Brasil | Pé de Figueira | São João do Piauí e Região

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

PEDAGOGO

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Marilena Chaui Público, Privado, Despotismo - Ética 04

Marilena Chaui - Público, Privado, Despotismo - Ética 02

Marilena Chaui - Público, Privado, Despotismo - Ética 01








PÚBLICO, PRIVADO, DESPOTISMO
(Do livro: "Ética", Companhia de Letras, Vários autores, org. Adauto Novaes, 1992)
(Trechos do Texto da Profª Marilena Chauí de título: "Público, privado, despotismo", pág. 345 e 346 / 382-390)
(CLIQUE AQUI para download deste texto - compactação zip)
....... Via de regra, a discussão pós-moderna enfatiza a perda de força explicativa dos "paradigmas" modernos, isto é, de modelos teóricos e sobretudo de categorias como os pares ou as dicotomias sujeito/objeto, natureza/cultura, signo/significação, totalidade/individualidade, público/privado/burguesia/proletariado, reforma/revolução, sociedade civil/Estado.
................
Até aqui, falamos em modernidade e modernismo como se se tratasse do mesmo fenômeno.
Convém, agora, procurar distingui-los, no que for possível, uma vez que consideraremos o modernismo uma figura da modernidade (como, aliás, cremos ser o caso do pós-modernismo).
Simplificando extremamente o que em si é de extrema complexidade, diremos que a modernidade é um projeto que se desenvolve durante o processo de desenvolvimento e queda do Antigo Regime ou das monarquias absolutas (cuja cronologia é diversa para os vários países europeus), enquanto o modernismo poderia ser datado a partir da revolução e da reação conservadora de 1848 e, finalmente, o pós-modernismo estaria datado a partir dos anos 70 de nosso século, sob os efeitos das mudanças do modo de produção capitalista (a chamada sociedade pós-industrial), do esgotamento da principal manifestação política do século (as revoluções comunistas) e do enfraquecimento de um novo sujeito político que entrou em cena nos anos 60 (a contracultura dos movimentos sociais).'
Ainda de modo bastante simplificador diremos que o liberalismo é o pensamento predominante da modernidade; o marxismo, do modernismo; e o neoliberalismo, do pós-modernismo (sendo sugestivo que o pensamento político se tome por uma espécie de revival - é "neo" - enquanto as artes, a cultura, as teorias e práticas sociais se tomem por uma superação - são - "pós").
Diremos, por fim, que os modernos e modernistas estão convencidos de que é possível colocar o particular e o contingente sob as determinações do universal e do necessário, sem que isso os destrua em sua particularidade e contingência, mas fazendo-os ganhar sentido mediante a passagem pela universalidade e pela necessidade. Em contrapartida, os pós-modernos afirmarão a irredutibilidade do particular e do contingente e o caráter ilusório (mistificador e destrutivo) do universal e do necessário. Se obedecermos aos critérios dos paradigmas -, diremos que o liberalismo opera com a lógica da identidade, o marxismo com a contradição dialética, enquanto o pós-modernismo neoliberal invoca a lógica das diferenças para desfazer a antiga idéia da razão. Isso não significa que o liberalismo não tenha lidado com contradições e diferenças, mas sim que tratou as primeiras como conflito e as segundas como diversidade; nem que o marxismo não tivesse operado com identidades e diferenças, mas sim que considerou as primeiras como aparência e as segundas como momentos da contradição; nem, afinal, que o neoliberalismo não lide com identidades e contradições, mas sim que procura reduzir as primeiras e as segundas a ilusões racionalistas, isto é, as racionalizações da diferença.
Em outras palavras, modernos e modernistas, na tensão entre essencial/acidental, efêmero/eterno, teriam feito a opção pela Essência contra a Aparência, enquanto os pós-modernos teriam feito a opção inversa, deslocando o lugar anteriormente atribuído à ilusão. O liberalismo acusou o marxismo de haver promovido a síntese totalitária dos termos; o marxismo, por seu turno, demonstrou que o liberalismo forjou uma síntese fetichizada e alienante dos termos. O pós-modernismo critica ambos pela idéia mesma de síntese, tida como suprema violência desejosa de destruir a indeterminação do real.
Para nosso tema, interessa observar por onde passa o corte que separa liberalismo (moderno) e marxismo (modernista), de um lado, e neoliberalismo (pós modernista), de outro. Esse corte passa pela intenção dos dois primeiros de fazer surgir e consolidar um espaço público e pelo abandono dessa intenção por parte do último. Alargamento do espaço público e encolhimento do espaço público distinguem modernidade e pós-modernidade.
Evidentemente, como já observamos, a intenção liberal e ilustrada não pode cumprir-se porque a ética da utilidade e do interesse (a presença do mercado capitalista fundado na propriedade privada dos meios de produção), a fragilidade da teoria contratual do Estado (a substituição da liberdade pelas liberdades ou franquias), a crescente presença do Estado na sociedade civil (pela intervenção direta sobre a economia e pelo desenvolvimento de uma burocracia poderosa baseada na hierarquia e no segredo) e a submissão da opinião pública aos imperativos da sociedade administrada e da indústria cultural puseram em xeque os princípios ético-políticos do liberalismo (o Estado do bem-estar e a intervenção estatal na economia foram os sinais do fracasso liberal).
Por seu turno, o marxismo viu sua utopia emancipatória desmanchar-se sob os efeitos da burocratização e do totalitarismo. Se o liberalismo não pode evitar a crescente privatização do público (as liberdades, em lugar da liberdade; os contratos fundados no direito privado, em lugar do predomínio do direito público), o marxismo foi forçado a assistir a destruição da esfera privada pela invasão total do Partido e do Estado para produzir uma sociedade organicamente cimentada por um sistema de funções e controles, supostamente sem rachaduras, sem conflitos e sem diferenças internas. A sociedade unidimensional e administrada sob o tacão do Plano e dos serviços secretos de informação, a transformação dos indivíduos em Trabalhador Coletivo e militantes de células partidárias verticalizadas e ligadas a um centro onde o social, o político, a lei e o saber se tornaram idênticos, eis como a experiência totalitária destruiu tanto o espaço público quanto o privado.
O pós-modernismo neoliberal pretende dar as costas a esses dois fracassos da modernidade. Seu debate principal tem como alvo o modernismo e, portanto, do lado liberal, a crítica se dirige ao modelo administrativo (empresarial e estatal) trazido pelo fordismo e, do lado totalitário, ao modelo burocrático-administrativo trazido pela idéia de Plano e de necessidade histórica. A isto acrescente-se também a crítica ao marxismo, encarado como "metateoria" repressiva e mistificadora, particularmente no que se refere aos conceitos de alienação (pois este pressupõe a existência de um sujeito, de uma consciência centrada e significativa que se aliena) e de fetichismo da mercadoria (pois este pressupõe que as relações sociais entre pessoas tornaram-se relações sociais entre coisas).
Alguns exemplos podem ajudar-nos a acompanhar a ruptura pós-moderna em face do marxismo. Assim a pergunta sobre o fetichismo poderia ser formulada da seguinte maneira: como passamos a depender objetivamente, em todos os detalhes de nossas vidas (sentimentos, trabalho, cotidiano, artes, ciência), de outras vidas inteiramente desconhecidas e opacas, totalmente escondidas e mediadas por relações impessoais?
A resposta marxista foi a teoria do fetichismo da mercadoria para arrancar o véu da superfície social. Os pós-modernos consideram que não há máscara alguma e que a valorização da intimidade pode corrigir a opacidade trazida pela sociedade de massa. O marxismo procurava compreender como o dinheiro se torna mercadoria que representa todas as mercadorias, um meio que se torna o fim de todos os desejos. Os pós-modernos consideram o dinheiro um significante e não significado (força de trabalho, trabalho social), uma ficção e não uma função (representar), um signo e não um valor (ético, estético). O marxismo mostrava que a conversão do trabalhador em força de trabalho assalariada e alienada o transforma numa alteridade (o Outro do Capital, a mercadoria como seu outro). Os pós-modernos fazem da fragmentação social e da alteridade econômica entes dotados de peso ontológico: o Outro é um ser.
Ao vincularmos pós-modernismo e neoliberalismo quisemos sugerir que o primeiro não surge no vácuo e sem bases materiais. Nascido do rescaldo das lutas dos anos 60 - a contracultura em oposição à racionalidade tecnológica e burocrática e a todas as formas de autoritarismo; o cosmopolitismo em oposição aos particularismos localistas; a resistência à hegemonia da alta cultura modernista e ao hi-tech -, o pós-modernismo se constrói exprimindo a grande mudança do modo de produção capitalista que alguns designam com a expressão "acumulação flexível do capital" em oposição ao keynesianismo e à organização industrial fordista.
Em linhas muito gerais, a economia neoliberal caracteriza-se pelo abandono de um princípio keynesiano (intervenção do Estado na economia e endividamento estatal para distribuição da renda e promoção do bem-estar social, diminuindo o excesso das desigualdades) e um princípio fordista (planejamento, funcionalidade, organização do trabalho industrial sob a forma do planejamento de longo prazo, centralização e verticalização das plantas industriais, grandes linhas de montagem concentradas em um único espaço, formação de grandes estoques, idéia de racionalidade e durabilidade dos produtos, política salarial de promoção do trabalhador e ampliação de sua capacidade de consumo). Privatização, de um lado, desregulação do mercado, de outro, rompem com o princípio keynesiano. Desintegração vertical da produção, tecnologias eletrônicas, diminuição dos estoques, velocidade na qualificação, desqualificação e requalificação da mão-de-obra, aceleração do turnover da produção, do comércio e do consumo pelo desenvolvimento das técnicas de informação e distribuição, proliferação do setor de serviços (ênfase em pequenas empresas de subcontratos de serviços e com alta competitividade crescimento da economia informal e paralela) e novos meios para prover serviços financeiros (a desregulação econômica, isto é, os grandes conglomerados financeiros, e novos instrumentos para o mercado financeiro, formam um único mercado mundial com poder de coordenação financeira) rompem com o princípio fordista. Cresceu o consumo de serviços e diminuiu o consumo de bens, e no consumo surgiu inconteste o mercado da moda, veloz, efêmero e descartável.
As mudanças do modo de pensar, sentir e agir formam um mundo pós-moderno onde prevalece, no dizer de Harvey, a "compressão espaço-temporal" (o conto, em vez do romance; o Paper, em vez do livro; o videoclip, em vez, do documentário; o localismo, em vez do cosmopolitismo; mercado da "tradição" e mercado da imagem). Para o que nos interessa aqui, o fenômeno mais importante é a passagem do espaço público à condição de marketing, merchandising e midiazação e a do espaço privado à condição de privacidade intimista, mas sobretudo a perda de fronteiras entre ambos, abrindo comportas para formas inéditas de despotismo.
A peculiaridade pós-moderna - o gosto pelas imagens - se estabelece com a transformação das imagens em mercadorias, isto é, em lugar de colocar um produto no mercado, coloca-se uma imagem com a finalidade de manipular o gosto e a opinião. A publicidade não opera para informar e promover um produto, mas para criar desejos sem qualquer relação imediata com o produto (a imagem vende sexo, dinheiro e poder). A própria imagem precisa ser vendida, donde a competição enlouquecida das agências de publicidade que sabem que uma imagem é efêmera e que seu poder de manipulação é muito limitado no tempo, sendo imprescindível seu descarte e troca veloz. Na política, as imagens tornam-se muito sofisticadas e complexas porque precisam garantir, simultaneamente, estabilidade e permanência ao poder e sua adaptabilidade, flexibilidade e dinamismo para responder às conjunturas. A competição pública não se faz entre partidos, ideologia ou candidatos, mas entre imagens que disputam valores como "credibilidade", "confiabilidade", "respeitabilidade", "inovação", "prestígio". Essas são as novas virtudes do novo bem governante. As eleições presidenciais de 1989, no Brasil, são o melhor exemplo do pós-modernismo no espaço público.
Ora, havíamos visto que a marca do despotismo encontrava-se na moralização do poder (as virtudes da corporificação e personalização do poder identificado com a figura do governante).
É exatamente isso que procura o neoliberalismo pós-moderno: à veloz dispersão e fragmentação da esfera privada do mercado e à veloz desintegração do espaço público sob os imperativos da dispersão econômica, a política procura contrapor o centro identificador perdido e o localiza na pessoa-em-imagem do governante - no ser-em-representação, de que falava Pascal. Parte integrante do universo da mídia - imagem e moda, publicidade e manipulação do desejo -, a política se privatiza: a vida privada do governante ocupa toda a cena pública e, como o antigo imperador romano, seus gostos e preferências à mesa, na cama, na praça desportiva, em sua biblioteca, com seus animais de estimação e sua família são cotidianamente exibidos para o julgamento fascinado dos cidadãos.
Qual imenso Narciso, como o tirano de La Boétie, o governante identifica-se com o poder, torna-se centro do saber, da lei e da direção social. Por isso a privatização do público se realiza pela perda de sentido e de poder de todas as instituições políticas capazes de servir como mediação entre o poder executivo e a sociedade. Privatização significa desinstitucionalização do espaço público e corresponde ao fortalecimento dos centros privados onde se dá a decisão econômica e ao enfraquecimento dos Estados nacionais.
No Brasil, o pós-modernismo cai como luva. De fato, a política neoliberal é conservadora. contrária aos direitos sociais e civis, contrária aos movimentos sociais e à divisão dos poderes. Se cai como luva num país como o nosso é porque a sociedade brasileira sequer chegou aos princípios liberais da igualdade formal e das liberdades e muito menos aos ideais socialistas da igualdade econômica e social e da liberdade política e de pensamento. Sociedade sem cidadania, profundamente autoritária, onde as relações sociais são marcadas com o selo da hierarquia entre superiores e inferiores, mandantes e mandados, onde prevalecem relações de favor e de clientela, onde inexiste a prática política da representação e da participação, a sociedade brasileira sempre teve fascínio pelo populismo como foram da esfera pública da política. O populismo, como se sabe, opera pela relação direta e imediata entre o governante e o "povo", à distância das mediações institucionais, alimentando o imaginário messiânico da salvação e o imaginário feudal da proteção. Assim, no ponto mais alto da contemporaneidade - o pós-modernismo -, encontramos uma formulação do público que veste perfeitamente a mais velha e anacrônica tradição política brasileira. O chefe populista tem uma relação despótica com a sociedade (pai, "coronel", "doutor" competente, messias dos pobres e descamisados) e pode, agora, ir recoberto com os paramentos do que há de mais moderno - aliás, pós-moderno - quando fabrica sua imagem e seu poder com os recursos da publicidade pós-moderna. Que se passa na esfera privada? Os movimentos sociais tornam-se cada vez mais "específicos" (cada vez mais "diferentes") e cada vez mais localistas. A intimidade torna-se um valor como resposta ao anonimato de massa e à insegurança gerada pela flutuação incessante do sistema ocupacional e do mercado de mão-de-obra. A busca da satisfação imediata dos desejos, num universo de compressão temporal e de velocidade do mercado da moda, fortalece a competição e o narcisismo. Insegurança quanto ao presente e ao futuro, competição, infantilização pela propaganda, perda dos referenciais sócio-econômicos que ofereciam identidade de classe ou de grupo, tudo contribui para a desaparição (lá onde havia) e para a não-aparição (lá onde não havia) de formas de sociabilidade mais amplas e generosas. Os movimentos sociais duram o tempo em que dura a demanda que, uma vez satisfeita, dispersa os que estavam unidos numa ação.
Quatro traços parecem marcar a esfera privada pós-moderna: a insegurança, que leva a aplicar recursos no mercado de futuros e de seguros; a dispersão, que leva a procurar uma autoridade política forte, com perfil despótico; o medo, que leva ao reforço de antigas instituições, sobretudo a família e a pequena comunidade da "minha rua" e o retorno a formas místicas e autoritárias de religiosidade; o sentimento do efêmero e a destruição da memória objetiva dos espaços, que levam ao reforço dos suportes subjetivos da memória (diários, fotografias, objetos), fazendo, como disse um autor, com que a casa se torne uma espécie de pequeno museu privado. No caso do brasil, além dos traços anteriores, reforça-se a ética da desigualdade: são meus iguais, minha família, meus parentes e meu pequeno círculo de amigos, enquanto os demais são o "outro" ameaçador ou estranho. E a "lei de Gerson" pode funcionar é porque, malgrado os pruridos morais de seus praticantes, ela exprime a solidão e o medo diante de uma sociedade sentida como perigosa e hostil.
É interessante observar a maneira como a pós-modernidade acaba determinando o próprio esforço e pensamento dos que ainda desejam ser modernistas e modernos, Arendt (do lado liberal), Adorno e Horkheimer (do lado marxista), por vias diferentes, haviam concluído que a utopia do espaço público, desejado pela emancipação marxista, seria impossível em decorrência do princípio mesmo que orientava a sociedade futura: o Trabalho Social. Seja, como dizia Arendt, porque o marxismo não teria como acender ao espaço público da práxis (a política) por ficar preso ao labor (esforço biológico de sobrevivência e reprodução da espécie) e ao trabalho (esforço heterônomo da técnica); seja, como diziam Adorno e Horkheimer, porque o marxismo (entenda-se leninismo taylorista e stalinismo stakanovista) prendeu-se a uma categoria inseparável da razão instrumental, da dialética do Iluminismo e da sociedade planejada e administrada. Ora, quando lemos os textos mais recentes de economistas de origem marxista, percebemos dois vetores principais de análise para livrar-se do trabalho como categoria central: contra a razão instrumental-administrativa, encarnada na idéia de Plano, erguem a idéia de um mercado socialista (socializado) como esfera pública (e não privada, como no mercado capitalista, nem estatal, como no totalitarismo); contra a idéia do trabalho como centro regulador da nova sociedade, oferece-se a idéia de direitos do consumidor, isto é, o centro não é a produção (como queria Marx), mas o consumo (como quer o neoliberalismo). Assim, o momento da escolha e da troca seria o regenerador do socialismo, no plano econômico.
Quando examinamos os textos mais recentes de Habermas, crítico ferrenho do pós-modernismo como irracionalidade e defensor da continuidade do "projeto da modernidade", observamos que, ao contrário do que aparecia em suas antigas obras, agora também foi abandonado o "paradigma" do trabalho pelo da linguagem, em cujo centro encontra-se o ideal da comunicação ativa e veraz, utopia de um novo espaço público do qual a ética não estaria ausente, uma vez que a decisão de atividade e veracidade dos argumentos entre os interlocutores seria uma decisão ética anterior à entrada no espaço público.
Notamos, assim, que dois temas privilegiados pelo pós-modernismo - o consumo e os jogos de linguagem -, isto é, dois temas do campo da circulação - mercadorias e palavras - rondam os que ainda desejam manter o projeto modernista e acabam determinando a maneira mesma como se debatem numa problemática cujos termos, afinal, foram postos pelo pós-modernismo.
Do modo-de-produção a formas ético-políticas de interação social, tal poderia ser o resumo do percurso de uma marxista, seguidora de Habermas, como Agnes Heller. Em The postmodern political condition, Heller procura um espaço público onde operam as virtudes cívicas e os princípios políticos da democracia. Como ficar satisfeito numa sociedade de insatisfação? indaga ela (a própria pergunta é sugestiva, ao fazer da satisfação o motto democrático) A resposta é uma ética (de estilo kantiano) e uma política (de estilo socialista) que possam equilibrar a "lógica da demanda" (o querer de cada um) e a "lógica do necessário" (a busca da autodeterminação, da autonomia e da liberdade). O equilíbrio, que somente a democracia será capaz de trazer, dependeria da exposição em público, da discussão em público, da deliberação em público e do reconhecimento público dos conflitos entre as duas lógicas. A isegoria seria restaurada e não estaria descartada a utopia da bela cidade ética. No caso de Heller, como dos marxistas que buscam um mercado socialista baseado no direito do consumidor, a preocupação está voltada para os indivíduos (não para classes sociais) e seus desejos, carências e direitos. Admite-se o conflito, mas aposta-se na chegada progressiva ao consenso, tema preferencial da política neoliberal.
Lógica da circulação em lugar da produção; lógica da comunicação, em lugar do trabalho; lógica da satisfação-insatisfeita dos indivíduos, em lugar da luta de classes - eis alguns exemplos de como a ideologia pós-moderna passou a determinar o pensamento dos "últimos modernos".
Estamos confrontados com o encolhimento do espaço público e o alargamento do espaço privado que, do ponto de vista da economia, tornou-se espaço mundial (os grandes conglomerados transnacionais, os centros planetários de decisão financeira, a compressão temporal, trazida pelos satélites, e a geopolítica renascida com a compressão do espaço).
Quando se inicia o filme 0 declínio do Império americano, uma das personagens (a historiadora que escrevera um livro com este mesmo título), assumindo um tom que lembra Tácito, Hegel e Gibbons, afirma que dispomos sempre de um sinal para avaliar a queda ou o começo do fim de um poder político en quanto político. Este sinal, diz ela, foi percebido no crepúsculo da democracia grega, no final do Império romano e na longa agonia do Antigo Regime. Pode ser percebido agora, no "declínio do Império americano": trata-se do momento em que a sociedade e seus pensadores voltam-se primordialmente para as relações pessoais, para os indivíduos e suas paixões, carências, demandas e interesses, para a vida privada, desinteressando-se das preocupações cívicas e políticas. Família, religião da salvação, amor, juventude, felicidade, moral tornam-se assuntos preferidos. Olha-se com profunda desconfiança para a política, vista como ilusão, mistificação e corruptora dos costumes; critica-se a sociedade por seu egoísmo, por ser repressora dos sentimentos e da espontaneidade, dotada de mecanismos invisíveis para a obtenção da obediência; fala-se na cisão benfazeja entre o indivíduo e a comunidade mais ampla, defende-se o direito à vida feliz, em geral identificada com o "retorno à Natureza".
Microfísica dos poderes e dos discursos", ecologia mística", obsessão narcísica pelo corpo sadio, belo e jovem, elogia da família e das religiões de possessão extática: eis alguns dos temas preferenciais do nosso tempo. Mas, teremos de escolher entre a idealização da bela cidade ética perdida e a volatização do espaço púbico sob o manto protetor da intimidade... exibicionista? Que sentido teria a palavra "declínio"? parece-nos que o risco que corremos neste final de milênio perplexo encontra-se noutro lugar: no rearranjo, em escala mundial, das forças conservadores que poderão capturar "mal-estar na cultura" para convertê-lo em amortecedor benévolo do conformismo e da resignação sem esperança.
Disponível em Acesso em 17 de Fevereiro de 2013