sábado, 23 de março de 2013

Marilena Chaui - Público, Privado, Despotismo - Ética 03


Como diz: Eduardo Sejanes Cezimbra  Parte inferior do formulário“No circo da pobreza, os artistas são favelados; não há lona nem picadeiro, não tem arte nem atores, mas tem espetáculo. O dramático espetáculo da miséria, do abandono e da indiferença, somente o silencia”. Onde o Estado contemporâneo funciona a serviço da lógica mercadológica, privativa de uma minoria egocêntrica detentora da natureza determinista, manipuladora da esfera ética e da esfera política, sob a difusão da divisão social das relações interpessoais, em benefício dos privilégios de uma minoria que se alternam no poder público em defesa de seus interesses corporativista. 

A GUERRA SECRETA (1) – JESUÍTAS E MAÇONS

O Presidente do Uruguai, Pepe Mujica, foi coerente e preferiu não ir ao Vaticano para a posse do novo papa. Não é católico. Enviou o seu vice-presidente. Há uma grande diferença entre humildade e humilhação. Humildade é o que Jesus ensinou e que nos é tão difícil; humilhação também consiste em beijar o anel dos poderosos em troca de manchetes e prováveis votos. Em janeiro de 1077 o imperador Henrique IV, do Sacro Império Romano-Germânico passou pelo que foi chamado depois de humilhação de Canossa. Ficou três dias e três noites às portas do castelo de Canossa para que o papa Gregório VII revogasse a sua excomunhão. Em setembro de 1303, o rei da França, Felipe o Belo, esbofeteou o papa Bonifácio VIII, que não suportou a humilhação e morreu cerca de dois meses depois. Felipe o Belo foi o responsável pela perseguição e aparente desintegração da Ordem dos Templários. Em 13 de outubro de 1307 centenas de templários foram presos em todo o território francês, incluindo o grão-mestre Jacques De Molay, que foi morto em 1314, após um longo processo por heresia no qual nada ficou comprovado e quando o papa Clemente V já se dispunha a absolver a Ordem. Muitos outros templários foram mortos, mas a maioria conseguiu fugir, assim como toda a grande esquadra templária. Supõe-se que receberam abrigo em países como Portugal, Espanha, Suíça e nas ilhas britânicas, principalmente Escócia. A maçonaria que, na Idade Média, era uma associação de construtores que guardavam com muito zelo os segredos da profissão através de palavras de passe e sinais, passou a atribuir-se inédito valor ao pesquisar suas origens e descobrir que sempre existiram construtores ou não haveria civilização. Ao contrário das outras corporações de ofício – ferreiros, marceneiros, tecelões, etc... – a corporação dos maçons (construtores) necessitava deslocar-se pela Europa para construir igrejas, fortalezas, estradas e todas as demais obras para as quais era contratada. Reza a lenda que entraram em contato com os templários, os quais, nas suas relações com as seitas e religiões do Oriente Médio durante as desastradas Cruzadas, teriam adquirido um conhecimento oculto superior. Era a época das descobertas e redescobertas e o hermetismo, a Cabala, as ciências ditas “ocultas” alegravam a vida dos enfastiados nobres e dos ricos burgueses que já estavam cansados do domínio nada esotérico da Igreja Católica e entendiam que o mundo devia pertencer àqueles que tem mais armas e mais dinheiro. É muito provável que esses nobres e burgueses, ainda bem antes do Renascimento tenham usado a associação dos pedreiros livres como forma de agir subterraneamente contra o inimigo representado pela Igreja, mesmo que a Grande Loja da Inglaterra, a primeira organização maçônica a aceitar membros que não pertenciam à guilda dos pedreiros, tenha sido organizada oficialmente em 1717. Além de operativa, a maçonaria passava a especulativa e todos os mistérios do universo estavam à disposição dos ricos adeptos, incluindo os supostos segredos dos templários. Antes disso, bem antes, quando o Protestantismo tomou vulto em diversos países e a Igreja se sentiu ameaçada, Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus, em 1540. Católicos e protestantes promoviam pios massacres, sendo o mais famoso a Noite de São Bartolomeu, quando mais de 2.000 protestantes foram mortos na França. Nos países protestantes houve a expulsão e assassinato de sacerdotes católicos e de cerca de 30.000 anabatistas. Na Inglaterra, católicos eram assassinados em massa. Um dos reformadores, o teólogo Thomas Munzer, levou a Reforma a sério, não a entendendo como uma luta entre reis e a Igreja, e em 1524 promoveu a revolta dos anabatistas na Alemanha - no que foi chamado de Guerra dos Camponeses – e propondo uma sociedade sem diferenças sociais e sem propriedade privada. Os camponeses foram massacrados e sobre isso ficou célebre a frase de Lutero: “Contra as hordas de camponeses, quem puder que bata, mate ou fira, secreta ou abertamente, relembrando que não há nada mais peçonhento, prejudicial e demoníaco que um rebelde”. Não é improvável nem impossível que Lutero (e demais reformadores) fosse maçom ou “templário”, como sugerem algumas lendas da época, incluindo o livro contemporâneo “O Papa Negro”, de Ernesto Mezzabotta, que, mesmo sendo pobre literatura de ficção, no seu primeiro capítulo “revela” que os templários teriam subsistido secretamente, desde a sua oficial dissolução no século XIV, preparando a vingança contra a arqui-inimiga Igreja Católica Romana, a começar pelas reformas protestantes. Mezzabotta – obviamente autor maçom – diz em seu livro que Inácio de Loyola pertenceria aos templários, conhecendo todos os segredos, mistérios, sinais e passes da organização, mas que teria se retirado, junto com mais seis companheiros para fundar a Companhia de Jesus, com o objetivo principal de defender a Igreja dos seus inimigos: protestantes e maçons. Os dois grupos – maçons e jesuítas – provinham da mesma base templária e desejariam a destruição da Igreja. Os maçons através de uma organização secreta que iria minar, aos poucos, as bases da Igreja. Loyola desejava (no livro citado) acabar com o espírito de rebelião, que tinha a Reforma Protestante como ponta de lança, defender e aumentar o Poder do Papa e da Igreja e, com o passar do tempo, fazer do catolicismo uma fonte de poder de onde poderia veicular facilmente as ideias templárias, o que daria aos jesuítas o domínio do mundo. Ou seja, os objetivos eram os mesmos; os meios a serem empregados para alcançá-los é que eram diferentes. Nos séculos XVI e XVII, os jesuítas cresceram muito, e além de defenderem a Igreja da perniciosa infiltração maçônica, espalharam-se pelo mundo levando a mensagem do Cristianismo. O seu trabalho missionário foi único na história da Igreja. Eram cerca de 13.000 em todas as partes do mundo. Na América do Sul ficaram famosos os trinta povos guaranis, reduções jesuíticas que formaram uma república que, segundo vários autores, superaram em muito a civilização ocidental. Por quase meio milhão de quilômetros quadrados, no Paraguai, Argentina e Rio Grande do Sul, as "tierras de Dios", em cada missão, tinham tudo em comum. Os indígenas da nação guarani, antes considerados “selvagens”, alcançaram alto grau de desenvolvimento social e intelectual, formando o que foi considerado depois uma autêntica república socialista, que durou quase dois séculos – de 1610 a 1768. Uma ameaça à proposta de uma civilização capitalista que surgia na Europa maçônica. A República Guarani foi destruída pelos exércitos de mamelucos paulistas, escravagistas apelidados de “bandeirantes”, unidos aos exércitos espanhóis. No Oriente, os jesuítas promoveram a evangelização em países como Ceilão, Tibete, ilhas Molucas, Etiópia, Marrocos, Congo e, principalmente China e Japão – lugares onde o trabalho de São Francisco Xavier teve grande destaque. Crescia a Companhia de Jesus em todos os lugares, ao mesmo tempo em que ajudava a Igreja a fazer a sua Reforma Católica. E quanto mais crescia, mais era combatida. Intrigas surgiam de toda a parte e os chefes da Igreja, devedores de favores às casas reais, temiam aquela ordem formada por combatentes do Cristianismo. Após as guerras religiosas a maçonaria tomou a frente na luta semi-aberta contra o papado e os jesuítas. Suas ideias gerais eram muito atraentes para aqueles que detestavam a Igreja: Jesus não era Deus; não havia céu ou inferno; não havia Trindade de pessoas divinas – somente o Grande Arquiteto do Universo. Premissas inaceitáveis para o catolicismo, que as combateu através de bulas papais colocando sob excomunhão todo aquele que pertencer a uma organização maçônica. Mesmo assim, e apesar da rápida expansão dos jesuítas, a Igreja e os governos europeus foram infiltrados pela maçonaria, sendo que na década de 1700 os estadistas mais poderosos pertenciam a lojas maçônicas: o marquês de Pombal, consultor-real de Portugal, o conde de Aranha, consultor-real na Espanha, o ministro de Tillot e o duque de Choiseul na França, o príncipe von Kaunitz e Gerard von Swieten na corte dos Habsburgos na Áustria, a família real da Inglaterra e quase toda a sua corte. Por extensão, as colônias européias nas Américas eram dominadas por maçons. Pouco depois da fundação oficial da Grande Loja da Inglaterra, em 1717, as principais lojas maçônicas européias tornavam-se inimigos da jurisdição papal centralizada e dos ensinamentos dogmáticos da Igreja. Entre 1759 e 1761, todos os jesuítas de Portugal foram expulsos e os seus bens confiscados. Em 1767 aconteceu o mesmo na Espanha e colônias. Em 1769, o cardeal Lorenzo Ganganelli somente se transformou no papa Clemente XIV depois de prometer às potestades maçônicas que liquidaria com os jesuítas. Em 21 de julho de 1773, a bula papal “Dominus ac Redemptor” extinguia a Companhia de Jesus. Os maçons exultavam: agora só restava conquistar o resto do mundo. No entanto, na época da tentativa de extinção dos jesuítas, Catarina da Rússia e Frederico da Prússia negaram-se a aceitar o decreto de Clemente XIV e acolheram nos seus territórios o que restava da Companhia de Jesus. Em 1776, um jesuíta que fora reitor da Faculdade de Direito da Universidade de Ingolstadt, na Baviera, fundou a Ordem dos Perfectibilistas ou Ordem dos Iluminados da Baviera, também conhecida como Illuminati. FONTE: Disponível em Acesso em 23 de março de 2013

Blog do Fausto Brignol: A GUERRA SECRETA (1) – JESUÍTAS E MAÇONS

Blog do Fausto Brignol: A GUERRA SECRETA (1) – JESUÍTAS E MAÇONS: O Presidente do Uruguai, Pepe Mujica, foi coerente e preferiu não ir ao Vaticano para a posse do novo papa. Não é católico. Enviou...

Marilena Chaui - Público, Privado, Despotismo - Ética 02

No vídeo - Público, Privado, Despotismo Ética- 02 a Marilena Chauí aborda a temática das Relações de conflitos, onde o critério de mediação abordado para solucionar os problemas é a Lógica das Relações das Forças Políticas. Onde, segundo Chauí os Pensadores da nova ideia de Política, destaca a existência da Res Pública, do Espaço Público, campo primordial da Política e do Poder Descentralizado do Privatismo despótico que dominava o imaginário popular.

My Edited Video

VIOLÊNCIA ESCOLAR NO AMBIENTE ESCOLAR E PLURALIDADE CILTURAL

Belezas do Cerrado - Parque Nacional das Emas

CERRADO VIVO

UMA VIDA EM DEFESA DO DO CERRADO!

quarta-feira, 20 de março de 2013

O PREÇO DO AMANHÃ

A trama se passa em uma sociedade que conseguiu bloquear o gene do envelhecimento. Todo mundo cresce até os 25 anos, e depois pode permanecer jovem pra sempre - contanto que pague por isso, afinal a superpopulação do planeta é uma preocupação geral. O tempo é a moeda de troca. Os mais ricos vivem séculos. Os mais pobres, assim que completam 25 anos, passam a conviver com uma contagem regressiva diariamente. Então frases corriqueiras como "tem um minuto?" ou "não tenho tempo para namorar" ou "belo relógio o seu" - dá pra ficar enumerando as sacadinhas - ganham outro contexto. O protagonista, que não tem tempo a perder, é Will Salas (Justin Timberlake), um homem da periferia falsamente acusado de assassinar um milionário para roubar seu tempo. Na fuga, por que não?, ele decide desafiar o sistema. O Preço do Amanhã é o tipo de filme formatado para agradar sem fazer muito esforço. Seu discurso à Robin Hood tem apelo atemporal (especialmente em tempos deOccupy Wall Street) e a premissa permite não só as sacadinhas como dá a Hollywood o salvo-conduto de aproveitar todos os seus astros bonitos e prematuros sem a dor na consciência de jogar os velhos para escanteio (lembrando que ninguém envelhece na trama). Então Timberlake, Amanda Seyfried, Alex Pettyfer, Matt Bomer e Cillian Murphy correm de um lado para o outro, com o gás da juventude, como se estivéssemos vendo 007 - No Jardim da Infância. O herói inclusive se apresenta como "Salas, Will Salas" na cena do jogo de pôquer, jamesbondiana por excelência. Completa o pacote piano-bar o obrigatório clima vintage, presente na arquitetura de concreto e nos carros antigos de decalque fosco. Debaixo dessa casca de suspense-de-bom-gosto, porém,O Preço do Amanhã tem visíveis rachaduras. Um esmerado design de produção e um elenco fotogênico não salvam um filme que, conceitualmente, não entende a trajetória do herói. A questão não é a competência de Timberlake; Will Salas é um personagem mal construído. Ele está lutando contra um sistema patriarcal - no filme, os ricos são ricos por herança - mas tem, ele próprio, a proteção de uma "herança": o pai herói de Will morreu lutando contra o sistema. Niccol obviamente incluiu esse elemento no filme para aproximar o herói do vilão (o antagonista vivido por Cillian Murphy é o único que sabe do passado de Will), mas não percebeu a hipocrisia que isso gera: é um filme que critica privilégios de hereditariedade e, mesmo assim, elege como herói um herdeiro. Na prática, Will se rebela contra o sistema não porque quer, mas porque a rebeldia "está no seu sangue". É o tipo de coisa que um bom roteirista saberia evitar. Andrew Niccol - assim como seu casal fora da lei que corre contra o relógio mas encontra tempo pra brincar de pontaria como dois jovens Bonnie & Clyde - aparentemente estava mais preocupado em emplacar mais uma sacadinha. No fim, O Preço do Amanhã é uma ficção científica cheia de mocidade que não sabe, ironicamente, criar um herói que seja jovem de fato, livre das referências (James Bond, o pai) do passado. http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-o-preco-do-amanha-dublado-online.html

Filme Dublado - Ice Um Dia Depois do Amanhã

Lutero O Filme Dublado COMPLETO


Só o conhecimento liberta a massa alienada da alienação imposta pelos manipuladores do poder, que só brigam pela manutenção dos seus próprios privilégios. Só Elohim é misericordioso em plenitude.
https://www.youtube.com/watch?v=PlP-Xt4LLNg

Lutero O Filme Dublado COMPLETO

Hangout - 15/07/2012 07:04:24 (lista de reprodução)

segunda-feira, 18 de março de 2013

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sábado, 2 de março de 2013

Conselho Escolar. A participação dos professores

Conselho Escolar. A participação da família

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O Problema Não é Meu

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Senado Federal vai decidir plebiscito sobre divisão do Piauí | Brasil | Pé de Figueira | São João do Piauí e Região

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